A Coleção do Meu Pai abre um novo ciclo de produção artística da coreógrafa Cláudia Dias. Uma série de 5 criações que a artista irá desenvolver ao longo de 10 anos, a partir da coleção de livros do seu pai, Anselmo Dias. Em particular, explora as obras de autores neorrealistas, homenageando o trabalho de escritores que mapearam as questões sociais e políticas do seu tempo.
Cláudia Dias, que cresceu a par e passo com esta coleção, designa-a como “a irmã mais velha”. E será a partir deste ponto de afeto que retomará uma questão central no seu trabalho – o cruzamento entre a história individual e a história coletiva.
A coreógrafa pretende aprofundar a relação entre a dança contemporânea e a literatura, numa progressão natural no seu percurso.
Cláudia Dias, que cresceu a par e passo com esta coleção, designa-a como “a irmã mais velha”. E será a partir deste ponto de afeto que retomará uma questão central no seu trabalho – o cruzamento entre a história individual e a história coletiva.
A coreógrafa pretende aprofundar a relação entre a dança contemporânea e a literatura, numa progressão natural no seu percurso.
Recorre ainda à sua ferramenta metodológica, a Técnica de Composição em Tempo Real (CTR). Para tal, o projeto conta com o GPI (Grupo de Prática de Improvisação), que criou no início de 2022, e que reúne pessoas com diferentes formações, com interesse na investigação em torno de processos de criação, que alicerça o projeto com uma antecâmara de investigação e experimentação.