Quarta–feira: O tempo das cerejas
2018
O cenário é um enorme buraco no meio de placas de gesso laminado, como se uma bola de ferro gigante tivesse caído ali. Ao construir o espaço cénico com o mesmo material usado em milhares de casas portuguesas, para se começar a desconstruir, Cláudia Dias e Igor Gandra fazem uma ligação direta a tudo o que é varrido para baixo do tapete ocidental. Apesar de os bombardeamentos aéreos por parte de forças militares europeias serem hoje em dia facilmente visionáveis na internet ou na TV, a ligação entre os nossos lares e as crateras abertas por mísseis noutro lado do mundo, não é tão visível assim. Este buraco negro alude a essa relação causal por esclarecer. Não se trata apenas de mostrar a responsabilidade das sociais-democracias europeias nos massacres que estão a ocorrer agora no resto do mundo. O olho negro no meio do chão é uma imagem de sinal negativo que nos revela o que está por fazer.
Direção artística Cláudia Dias
Artista Convidado Igor Gandra
Intérpretes Cláudia Dias e Igor Gandra
Assistente Técnico e Artístico Karas
Cenário e Marionetas Igor Gandra e Cláudia Dias
Realização plástica Eduardo Mendes
Oficina de Construção Igor Gandra, Cláudia Dias, Karas, Eduardo Mendes, Daniela Gomes e Nádia Soares
Desenho de Luz e Direção Técnica Nuno Borda de Água
Acompanhamento Crítico Jorge Louraço Figueira
Direção de Produção Lina Duarte
Coprodução Maria Matos Teatro Municipal, Teatro Municipal do Porto, Centro Cultural Vila Flor Residências Artísticas Teatro Municipal do Porto, Teatro de Ferro, Companhia de Dança de Almada, Centro de Experimentação Artística do Vale da Amoreira
Quarta–feira: O tempo das cerejas
2018
O cenário é um enorme buraco no meio de placas de gesso laminado, como se uma bola de ferro gigante tivesse caído ali. Ao construir o espaço cénico com o mesmo material usado em milhares de casas portuguesas, para se começar a desconstruir, Cláudia Dias e Igor Gandra fazem uma ligação direta a tudo o que é varrido para baixo do tapete ocidental. Apesar de os bombardeamentos aéreos por parte de forças militares europeias serem hoje em dia facilmente visionáveis na internet ou na TV, a ligação entre os nossos lares e as crateras abertas por mísseis noutro lado do mundo, não é tão visível assim. Este buraco negro alude a essa relação causal por esclarecer. Não se trata apenas de mostrar a responsabilidade das sociais-democracias europeias nos massacres que estão a ocorrer agora no resto do mundo. O olho negro no meio do chão é uma imagem de sinal negativo que nos revela o que está por fazer.
Direção artística Cláudia Dias
Artista Convidado Igor Gandra
Intérpretes Cláudia Dias e Igor Gandra
Assistente Técnico e Artístico Karas
Cenário e Marionetas Igor Gandra e Cláudia Dias
Realização plástica Eduardo Mendes
Oficina de Construção Igor Gandra, Cláudia Dias, Karas, Eduardo Mendes, Daniela Gomes e Nádia Soares
Desenho de Luz e Direção Técnica Nuno Borda de Água
Acompanhamento Crítico Jorge Louraço Figueira
Direção de Produção Lina Duarte
Coprodução Maria Matos Teatro Municipal, Teatro Municipal do Porto, Centro Cultural Vila Flor Residências Artísticas Teatro Municipal do Porto, Teatro de Ferro, Companhia de Dança de Almada, Centro de Experimentação Artística do Vale da Amoreira