Este primeiro capítulo desenvolve-se a partir de um dos livros neorrealistas da coleção de Anselmo Dias: A Selva de Ferreira de Castro. A frase “uma tremenda caminhada dos deserdados ao longo dos séculos”, que pode ler-se no prefácio da obra, foi o ponto de partida para a construção deste espetáculo. Que caminhada é esta? A caminhada em busca de trabalho e de uma vida melhor. É um espetáculo centrado no labor e no proletariado de quem está num país novo. Com duas intérpretes oriundas do Brasil, vemos, uma vez mais, este cruzamento entre a história individual e a história coletiva: trazemos para palco corpos que carregam o peso de quem já fez esta caminhada de emigrar para um novo país (carregam a sua caminhada e de tantos outros iguais que a fazem até hoje), e o peso da sua herança cultural marcada pela emigração, exploração, trabalho escravo e colonialismo. Estas palavras reverberam nesta peça enquanto palavras de acesso à desconstrução de uma forma de pensar e de estar, de um pensamento normativo ainda presente nos tempos atuais e que nos condiciona.

A Coleção do Meu Pai é um novo ciclo de criação de Cláudia Dias desenhado para uma temporalidade longa: 5 peças ao longo de 10 anos focadas na coleção de obras de autores neorrealistas do seu pai.

A Coleção do Meu Pai – Uma Tremenda Caminhada

2023

Direção artística e criação: Cláudia Dias

Cocriação: Beatriz Rodrigues, Maya de Albuquerque e Victória Bemfica

Assistência à criação: Karas

Texto: Coletivo

Música original: Afonso Dorido, Graça Carvalho e Ruca Lacerda

Sonoplastia: João Miguel Fonseca e Ruca Lacerda

Direção técnica e iluminação: Nuno Borda d’Água

Apoio técnico: Dario Pais

Figurinos: Aldina Jesus Atelier

Consultadoria de comunicação: Inês Lampreia

Comunicação: Raquel Cunha

Design gráfico: João Miguel Fonseca

Fotografia: Alípio Padilha

Vídeo: Bruno Canas

Preparação física: Maria João Madeira

Direção de Produção: Pé de Cabra

Apoio à produção: Lina Duarte

Grupo de práticas de improvisação: Andreia Egas, Elsa Dias, Lina Duarte e Marta Tavares

 

Agradecimentos: Anselmo Dias, André de Campos, Inês Maia, Jorge Rodrigues, Júlio Eme, Paulo Mendes, Raquel Cunha, Susana Paiva e Vera Santos.

Coprodutores: 23 milhas e Câmara Municipal do Seixal

Apoio à criação: Fundação Calouste Gulbenkian

Apoio à residência: Companhia Olga Roriz

 

A Coleção do Meu Pai – Uma Tremenda Caminhada

2023

Este primeiro capítulo desenvolve-se a partir de um dos livros neorrealistas da coleção de Anselmo Dias: A Selva de Ferreira de Castro. A frase “uma tremenda caminhada dos deserdados ao longo dos séculos”, que pode ler-se no prefácio da obra, foi o ponto de partida para a construção deste espetáculo. Que caminhada é esta? A caminhada em busca de trabalho e de uma vida melhor. É um espetáculo centrado no labor e no proletariado de quem está num país novo. Com duas intérpretes oriundas do Brasil, vemos, uma vez mais, este cruzamento entre a história individual e a história coletiva: trazemos para palco corpos que carregam o peso de quem já fez esta caminhada de emigrar para um novo país (carregam a sua caminhada e de tantos outros iguais que a fazem até hoje), e o peso da sua herança cultural marcada pela emigração, exploração, trabalho escravo e colonialismo. Estas palavras reverberam nesta peça enquanto palavras de acesso à desconstrução de uma forma de pensar e de estar, de um pensamento normativo ainda presente nos tempos atuais e que nos condiciona.

A Coleção do Meu Pai é um novo ciclo de criação de Cláudia Dias desenhado para uma temporalidade longa: 5 peças ao longo de 10 anos focadas na coleção de obras de autores neorrealistas do seu pai.

Direção artística e criação: Cláudia Dias

Cocriação: Beatriz Rodrigues, Maya de Albuquerque e Victória Bemfica

Assistência à criação: Karas

Texto: Coletivo

Música original: Afonso Dorido, Graça Carvalho e Ruca Lacerda

Sonoplastia: João Miguel Fonseca e Ruca Lacerda

Direção técnica e iluminação: Nuno Borda d’Água

Apoio técnico: Dario Pais

Figurinos: Aldina Jesus Atelier

Consultadoria de comunicação: Inês Lampreia

Comunicação: Raquel Cunha

Design gráfico: João Miguel Fonseca

Fotografia: Alípio Padilha

Vídeo: Bruno Canas

Preparação física: Maria João Madeira

Direção de Produção: Pé de Cabra

Apoio à produção: Lina Duarte

Grupo de práticas de improvisação: Andreia Egas, Elsa Dias, Lina Duarte e Marta Tavares

 

 

Agradecimentos: Anselmo Dias, André de Campos, Inês Maia, Jorge Rodrigues, Júlio Eme, Paulo Mendes, Raquel Cunha, Susana Paiva e Vera Santos.

Coprodutores: 23 milhas e Câmara Municipal do Seixal

Apoio à criação: Fundação Calouste Gulbenkian

Apoio à residência: Companhia Olga Roriz

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Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal (Seixal, Portugal)
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