“De um saco de supermercado vão saindo produtos como lenços de papel, fósforos e cigarros, tampões e rebuçados. Produtos que usamos diariamente com muita desenvoltura e sem fazer caso. Uma espécie de segunda pele, uma vestimenta mais à flor da pele que os vestidos, os sapatos e as calças. Produtos que estão de facto votados a um contacto muito íntimo com a pele e mesmo à manutenção de uma certa estética e compostura. É por isso que convém não minimizar o seu papel no desempenho do jogo. Ora esta trágica performance trazida para o espaço cénico dentro de um saco plástico, diz-nos precisamente que todos os produtos que usamos, dos mais interessantes aos mais enfadonhos, têm uma palavra a dizer na biografia do corpo. Um corpo produto e produtor de paisagens, discursos e hierarquias que separam o Norte do Sul, os adultos das crianças, as mulheres dos homens, os vivos dos mortos. Paisagens e discursos que identificam o lado de cá para o opor ao lado de lá.”

Paula Caspão

Visita guiada

2003–2023

Concepção e texto: Cláudia Dias

Espaço cénico e luzes: Walter Lauterer

Música: “discombobulating” de Arnold Haberl

Desenho de som: André Pires

Acompanhamento artístico: João Fiadeiro, Olga Mesa e João Queiroz

Interpretação: Cláudia Dias (2003/2023) e Maya de Albuquerque (2023)

Direção Técnica: Nuno Borda D’Água

 

Apoio: Centre Chorégraphique National de Montpellier – Languedoc Roussillon, no âmbito do programme Hors-Série, Fórum Dança e Companhia Teatral do Chiado.

Agradecimentos: Anne Fontanesi e toda a equipa do Centro Coreográfico de Montpellier e Márcia Lança pela sua colaboração na fase embrionária do espectáculo.

Espectáculo encomendado, produzido e difundido pela RE.AL durante o período em que Cláudia Dias foi artista associada da estrutura (2003 / 2009). 

Integrou a programação do Dança não dança – arqueologias da Nova Dança em Portugal, com curadoria de João dos Santos Martins, Ana Bigotte Vieira, Carlos Manuel Oliveira e Ana Dinger, da Fundação Calouste Gulbenkian, em 2023.

Visita guiada

2003–2023

“De um saco de supermercado vão saindo produtos como lenços de papel, fósforos e cigarros, tampões e rebuçados. Produtos que usamos diariamente com muita desenvoltura e sem fazer caso. Uma espécie de segunda pele, uma vestimenta mais à flor da pele que os vestidos, os sapatos e as calças. Produtos que estão de facto votados a um contacto muito íntimo com a pele e mesmo à manutenção de uma certa estética e compostura. É por isso que convém não minimizar o seu papel no desempenho do jogo. Ora esta trágica performance trazida para o espaço cénico dentro de um saco plástico, diz-nos precisamente que todos os produtos que usamos, dos mais interessantes aos mais enfadonhos, têm uma palavra a dizer na biografia do corpo.

Um corpo produto e produtor de paisagens, discursos e hierarquias que separam o Norte do Sul, os adultos das crianças, as mulheres dos homens, os vivos dos mortos. Paisagens e discursos que identificam o lado de cá para o opor ao lado de lá.”

Paula Caspão

Concepção e texto: Cláudia Dias

Espaço cénico e luzes: Walter Lauterer

Música: “discombobulating” de Arnold Haberl

Desenho de som: André Pires

Acompanhamento artístico: João Fiadeiro, Olga Mesa e João Queiroz

Interpretação: Cláudia Dias (2003/2023) e Maya de Albuquerque (2023)

Direção Técnica: Nuno Borda D’Água

 

Apoio: Centre Chorégraphique National de Montpellier – Languedoc Roussillon, no âmbito do programme Hors-Série, Fórum Dança e Companhia Teatral do Chiado.

Agradecimentos: Anne Fontanesi e toda a equipa do Centro Coreográfico de Montpellier e Márcia Lança pela sua colaboração na fase embrionária do espectáculo.

Espectáculo encomendado, produzido e difundido pela RE.AL durante o período em que Cláudia Dias foi artista associada da estrutura (2003 / 2009).

Integrou a programação do Dança não dança – arqueologias da Nova Dança em Portugal, com curadoria de João dos Santos Martins, Ana Bigotte Vieira, Carlos Manuel Oliveira e Ana Dinger, da Fundação Calouste Gulbenkian, em 2023.

Teatro Municipal de Almada (Almada, Portugal)
DeSingel (Antuérpia, Bélgica)
VideoDance2007 Festival (Atenas, Grécia)
Teatro Aveirense (Aveiro, Portugal)
Festival Complicitats (Barcelona, Espanha)
Festival !Mira! (Bordéus, França)
Halles de Schaerbeek (Bruxelas, Bélgica)
Festival Made in (Dublin, Irlanda)
Dance Ireland (Dublin, Irlanda)
CAPA (Faro, Portugal)
Théâtre de l’Usine (Genebra, Suiça)
Festival Verão Azul (Lagos, Portugal)
Arsenic (Lausanne, Suiça)
Latitudes Contemporaines (Lille, França)
Teatro Maria Matos (Lisboa, Portugal)
Festival Alkantara (Lisboa, Portugal)
Teatro Municipal São Luiz / Teatro-Estúdio Mário Viegas (Lisboa, Portugal)
Danae Festival (Milão, Itália)
Fórum Cultural José Manuel Figueiredo (Moita, Portugal)
Far-Festival Des Arts Vivants (Nyon, Suiça)
Rencontres Chorégraphiques Internationales de Seine-Saint-Denis (Paris, França)
Festival Natura Dèi Teatri (Parma, Itália)
Festival Inteatro (Polverigi, Itália)
Fundação Serralves (Porto, Portugal)
Festival Santarcangelo dei Teatri (Santarcangelo, Itália)
Cineteatro João Mota (Sesimbra, Portugal)
La Espiral (Sevilha, Espanha)
Chão de Oliva - Casa de Teatro de Sintra (Sintra, Portugal)
Ciclo Material Memória / MARCO (Vigo, Espanha)
Teatro Viriato - Encontro WestWhere (Viseu, Portugal)

sete anos logo